segunda-feira, 30 de abril de 2012

Aquelas coisas que todo mundo vê


Frio na barriga. Pensamentos voando alto. Preocupação excessiva com cabelo unha e pele. Ansiedade. Coração pulando no peito. Garganta seca. Mãos suando. Tiques nervosos. Atitudes exageradas e desastrosas. Dificuldade ao falar, com abobamento das palavras, e dificuldade de raciocínio. Extrema atenção a detalhes diários.
Esses sintomas não são gerados por provas chegando, problemas familiares, déficit de atenção, autoestima elevada, gripe ou alguma doença nova. Muito pelo contrário: ele é um sentimento antigo e muito conhecido, o tão bem e mal falado amor.
O amor que faz a gente não se conhecer, não ter total controle do corpo, mente e coração.
O amor que é retratado em cada milímetro do mundo, e que é vivido em cada segundo de nossas vidas.
O amor que é ingrediente principal de qualquer receita, astro predileto de qualquer teatro, filme ou novela.
O amor que é o motivo, começo, meio e fim; o vilão ou o mocinho de qualquer livro, história ou conto.
Que é tão necessário quanto o ar ou o sol. Que é tão lindo quanto a lua ou o brilho das estrelas. E que é tão infinito e cheio de mistérios quanto o oceano e o universo.


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